SINOPSE
Este é o quarto volume baseado nas conferências proferidas por Pierre Bourdieu no Collège de France no início dos anos de 1980 sob o título Sociologia geral. Nessas palestras, Bourdieu se propõe a definir e defender a Sociologia como uma disciplina intelectual e, ao fazê-lo, introduz e esclarece todos os conceitos-chave que definiram sua abordagem intelectual distinta. Tendo elaborado os conceitos de habitus e campo em volumes anteriores, Bourdieu empreende agora uma análise das relações entre eles, mostrando que os campos sociais são objetos de percepção e conhecimento para os agentes neles engajados.
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Sumário
Nota dos editores, 11
Ano letivo 1984-1985, 15
Aula de 7 de março de 1985, 17
Balanço dos resultados, 17
O capital e o poder sobre o capital, 19
O processo de diferenciação, 21
Objetivismo e perspectivismo, 23
Aula de 14 de março de 1985, 31
Primeira hora (aula): a elasticidade das estruturas objetivas, 31
Um programa para as ciências sociais, 33
Reintroduzir o ponto de vista, 36
Reintroduzir o espaço objetivo, 41
Uma sociologia política da percepção, 43
O efeito de teoria, 45
A ciência social e a justiça, 46
Segunda hora (seminário): a invenção do artista moderno (1), 48
O programa dos pintores futuros, 50
O que está em jogo na luta, 54
Uma revolução nos princípios de visão, 57
Os artistas de escola, 60
Aula de 28 de março de 1985, 66
Primeira hora (aula): a superação do perspectivismo e do absolutismo, 66
Categorias científicas e categorias oficiais, 71
A luta entre as perspectivas, 73
As lógicas práticas, 76
A criação política, 81
O efeito de teoria e os mestres pensadores, 83
Segunda hora (seminário): a invenção do artista moderno (2), 88
Os escritores não deveriam falar para não dizer nada?, 89
O mestre e o artista, 92
Uma revolução simbólica, 94
Uma pintura histórica, 96
Uma pintura de lector, 98
O efeito de desrealização, 101
Aula de 18 de abril de 1985, 105
Primeira hora (aula): a relação sociológica com o mundo social, 105
Uma visão materialista das formas simbólicas, 107
A percepção como sistema de oposições e de discernimento, 110
Investimento no jogo das libidines, 114
A passagem da ação para o discurso sobre a ação, 118
A luta política pela visão correta, 121
Segunda hora (seminário): a invenção do artista moderno (3), 122
Fazer a história de uma revolução simbólica, 125
A superprodução de diplomados e a crise acadêmica, 128
O sistema escolar e os campos de produção cultural, 131
Os efeitos morfológicos, 135
Os efeitos da crise morfológica sobre o campo acadêmico, 137
Aula de 25 de abril de 1985, 141
Primeira hora (aula): pensar o já pensado, 141
Liberdade e autonomia de um campo, 145
Pergunta sobre o poder simbólico, 146
A luta política como a luta pela visão legítima, 149
Capital simbólico e ordem gnosiológica, 154
O direito, maneira direita de dizer o mundo social, 158
O veredito do Estado na luta pela identidade, 159
Segunda hora (seminário): a invenção do artista moderno (4), 161
O poder psicossomático da instituição, 163
O trabalho simbólico do herege, 166
A conversão coletiva, 169
As estratégias do heresiarca, 171
Uma revolução na escala do conjunto dos campos de produção cultural, 174
Aula de 2 de maio de 1985, 177
Primeira hora (aula): má-fé coletiva e lutas de definição, 177
A justificação de uma decisão de compra e a concorrência dos pontos de vista, 178
Separar, juntar, 181
Manipulações subjetivas e estruturas objetivas, 186
A gestão do capital simbólico do grupo, 191
Efeitos de corpo, 195
Segunda hora (seminário): a invenção do artista moderno (5), 199
A aliança entre os pintores e os escritores, 205
O modo de vida artístico e a invenção do amor puro, 207
A transgressão artística hoje em dia e um século atrás, 212
O artista mercenário e a arte pela arte, 214
Aula de 9 de maio de 1985, 217
Primeira hora (aula): certificação e ordem social, 217
O princípio e a justiça das distribuições, 220
Caridade privada e assistência pública, 221
Os três níveis de análise de uma distribuição, 223
Onde está o Estado?, 227
Os vereditos e os efeitos de poder, 229
O campo da certificação, 232
Segunda hora (seminário): a invenção do artista moderno (6), 235
A pintura acadêmica como universo teológico, 237
A institucionalização do perspectivismo, 241
A invenção do personagem do artista, 242
O par pintor-escritor, 247
Aula de 23 de maio de 1985, 253
Primeira hora (aula): as intuições de Paul Valéry, 253
Amador e profissional, 257
A burocracia como enorme fetiche, 260
A mediação categorial, 262
A percepção homologada, 264
Ciência e ciência de Estado, 267
Segunda hora (seminário): a invenção do artista moderno (7), 269
O policentrismo e a invenção de instituições, 273
A falsa antinomia entre a arte e o mercado, 276
O juízo coletivo da crítica, 279
As três críticas, 281
Aula de 30 de maio de 1985, 287
Um resumo das perspectivas teóricas, 287
A tradição kantiana: as formas simbólicas, 290
As formas primitivas de classificação, 297
Das estruturas históricas e performativas, 301
Os sistemas simbólicos como estruturas estruturadas, 304
A lógica marxista, 308
Integrar o cognitivo e o político, 310
A divisão do trabalho de dominação simbólica, 313
O Estado e Deus, 318
Situação do quarto volume do Curso de Sociologia Geral em sua época e na obra de Pierre Bourdieu, 323
Uma coerência na escala de cinco anos, 324
Os “impromptus” da segunda hora, 328
O anúncio de trabalhos posteriores, 333
O quadro do Collège de France, 336
O campo intelectual na primeira metade da década de 1980, 338
O subespaço da sociologia, 340
O contexto político, 343
Anexo – Resumo dos cursos publicados no Anuário do Collège de France,
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