A ecoteologia do Santuário Cristo Redentor à luz da Encíclica Laudato Si

O autor consegue trabalhar a beleza da convivência harmônica das duas arquiteturas presentes na Cidade Maravilhosa: a humana e a divina, exuberantemente evidenciadas no Monte do Corcovado e na estátua do Cristo Redentor. Aliás, a harmonia é tão grande, que parece ser uma extensão do outro, podendo ser avistados de longe, como monumento único. Traz uma grande riqueza de dados sobre a história da estátua, inaugurada em 1931 e que em 2006 recebeu o título de santuário católico, em seu platô. Um monumento religioso que, porém, tornou-se símbolo da cultura brasileira para o mundo.

Sumário Lista de abreviaturas e siglas, 13 Prefácio, 15 Introdução, 19 Capítulo 1 Teologia da história do Santuário Cristo Redentor, 23 1.1 A exuberância da natureza nas linhas do Monte Corcovado, 24 1.1.1 Teorias sobre o criacionismo e o evolucionismo: aproximações e distanciamentos no discurso hodierno, 29 1.1.2 A dimensão estética da natureza, 37 1.1.3 O maciço gigante adormecido, 43 1.1.4 Os índios como primeiros interlocutores sobre a natureza, 47 1.2 A Igreja Católica no Brasil colonial, 53 1.2.1 São Sebastião do Rio de Janeiro, 54 1.2.2 A escravidão dos índios e dos negros, 59 1.2.3 A crise do sistema colonial, 66 1.3 A Igreja Católica no Brasil Imperial, 71 1.3.1 O processo de independência, 72 1.3.2 A crise da água e a recuperação da Floresta da Tijuca, 79 1.3.3 A abolição da escravatura e a crítica socioambiental, 84 1.4 A Igreja Católica no Brasil republicano, 86 1.4.1 A separação entre Igreja e Estado, 88 1.4.2 A Revolta da Vacina, 93 1.4.3 Nossa Senhora Aparecida, Rainha do Brasil, 97 1.5 A construção do monumento ao Cristo Redentor, 101 1.5.1 A nova Cristandade, 101 1.5.2 Jesus, a cruz e o mundo, 104 1.5.3 A divina geometria, 107 1.5.4 De monumento a santuário, 110 Capítulo 2 A cristologia e a soteriologia da Encíclica Laudato Si’, 117 2.1 A Gênese da Laudato Si’, 118 2.1.1 O Papa Francisco e o Concílio Vaticano II, 119 2.1.2 Ecologia e Doutrina Social da Igreja, 123 2.1.3 Ver, julgar e agir, 128 2.2 A teologia da criação, 132 2.2.1 O Deus que cria é o Deus que salva, 133 2.2.2 Imago Dei: para cultivar e guardar, 138 2.2.3 O pecado socioambiental, 145 2.3 A teologia da encarnação, 151 2.3.1 Solidariedade de Cristo, 152 2.3.2 Cur Deus Homo, 159 2.3.3 Encarnação profunda, 163 2.4 A teologia da misericórdia, 167 2.4.1 O olhar do Cristo Redentor, 169 2.4.2 Oração do Pai-nosso pela casa comum, 174 2.4.3 A Laudato Si’ e o grito dos pobres, 180 2.5 A teologia da redenção, 185 2.5.1 O Cristo Cósmico, 188 2.5.2 Ecologia integral e soteriologia universal, 196 2.5.3 Cariocas a procura de um redentor: soteriologia à luz de uma realidade latino-americana, 201 Capítulo 3 A ecoteologia do Santuário Cristo Redentor, 211 3.1 A Cruz do Monte Corcovado, 213 3.1.1 O simbolismo da montanha, 214 3.1.2 O Evangelho do sofrimento, 219 3.1.3 A esperança da salvação, 223 3.2 O Cristo Redentor ressuscitado, 228 3.2.1 Novo sermão, da Montanha do Corcovado, 229 3.2.2 Evangelização da cultura, 235 3.2.3 A túnica sem costura e a unidade da Igreja, 240 3.3 O Sagrado Coração do Cristo Redentor, 245 3.3.1 A espiritualidade de reparação ecológica, 247 3.3.2 Aliança entre a humanidade e o ambiente, 248 3.3.3 A civilização do amor, 252 3.4 Eucaristia: Liturgia ecológica, 256 3.4.1 Os sacramentos: a natureza assumida por Deus, 257 3.4.2 Eucaristia: Elevação da criação, 261 3.4.3 O repouso dominical, 265 3.5 A Mãe do Cristo Redentor, 269 3.5.1 A mulher vestida de sol, 270 3.5.2 A dignidade da mulher, 273 3.5.3 Maria como modelo da Igreja em missão, 276 Conclusão, 281 Referências bibliográficas, 285