SINOPSE
O desenrolar da mariologia pós-conciliar recebeu contornos econômicos, marcados, sobretudo, pelo substrato bíblico e pelo horizonte soteriológico. É esta a perspectiva assumida por Clodovis Boff neste volume da coleção Iniciação à Teologia. O retrato de Maria nos evangelhos se torna base para o entendimento de uma mulher que, assumindo a missão de Cristo em sua vida, e, consequentemente, seu lugar na história da salvação, torna-se exemplo do ser cristão na atualidade. A relação íntima entre Maria e Jesus torna-se o horizonte a ser assumido por cada cristão, visto que como ela foi incluída pelo próprio Jesus, revela-nos um Deus-com, muito mais que um Deus-só. Mesmo não figurando dentre os principais temas do Vaticano II, Maria foi de alguma forma influenciada por vários deles. O Concílio não estabeleceu formulações dogmáticas acerca de Maria, mas a perspectiva pastoral assumida no processo conciliar fez com que ela se tornasse exemplo de atitude cristã a ser assumida pelos membros da Igreja. O novo entendimento acerca da revelação ou mesmo da eclesiologia conciliar, trouxe novos entendimentos da mariologia.
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