SINOPSE
Este livro examina a questão de como e por que as línguas mudam. Este campo de estudo tem sido chamado tradicionalmente de “linguística histórica”, e sob esse rótulo tem se estudado a história de línguas particulares e se desenvolvido métodos para a comparação de línguas e reconstrução de seus vínculos de parentesco. Além disso, ficou claro que a mudança linguística ajuda a explicar os aspectos da estrutura linguística, pois abre e oferece um caminho para entender o modo como essas estruturas surgem e evoluem. Assim, encontramos explicações para as características próprias da linguagem ao examinar o modo como as línguas mudam.
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Sumário
Lista de figuras, 13
Lista de tabelas, 15
Apresentação, 17
Prefácio, 25
Agradecimentos, 29
1 O estudo da mudança linguística, 31
1.1 Introdução, 31
1.2 As línguas mudam o tempo todo e em todos os aspectos, 32
1.3 As línguas também conservam aspectos antigos por muito tempo, 38
1.4 Comprovações da mudança linguística, 40
1.5 Por que as línguas mudam?, 45
1.6 A mudança linguística é boa ou ruim?, 47
1.7 Por que estudar a mudança linguística?, 48
2 Mudança sonora, 53
2.1 O que é mudança sonora?, 53
2.2 Assimilação, 56
2.2.1 Assimilação como ressincronização gestual, 57
2.2.2 Assimilação antecipatória, 58
2.2.3 Palatalização de velares, 58
2.2.4 Metafonia-i como palatalização, 60
2.2.5 Palatalização no romance primitivo, 62
2.2.6 Assimilação do ponto de articulação, 66
2.3 Assimilação perseverativa, 67
2.4 Conclusão acerca da assimilação, 69
2.5 Redução ou lenição, 70
2.5.1 Lenição, 71
2.5.2 Redução a zero, 71
2.5.3 Perda de articulação oral, 72
2.5.4 Vozeamento, 75
2.5.5 Degeminação, 76
2.5.6 Mutações em cadeia: degeminação, vozeamento, espirantização, 77
2.5.7 Lenição como sonorização, 78
2.5.8 Redução de encontros consonantais, 80
2.5.9 Contextos em que ocorre redução, 81
2.5.10 Redução e apagamento de vogal, 82
2.6 Redução e ressincronização atuando juntas, 84
2.7 Comodidade de articulação e semelhanças translinguísticas em mudanças
sonoras, 86
2.8 Difusão lexical, 90
2.9 Redução especial, 94
2.10 Fortalecimento e inserção, 96
2.11 Causas da mudança sonora, 102
3 Mudança sonora e mudança fonológica em perspectiva mais ampla, 105
3.1 Introdução, 105
3.2 Fonologização, 106
3.3 Mudanças em inventários de fonemas, 107
3.3.1 Nenhuma mudança nos fonemas, 107
3.3.2 Criação de um fonema novo, 108
3.3.3 Perda de um fonema, 109
3.4 Mutações vocálicas, 110
3.4.1 A Grande Mutação Vocálica, 110
3.4.2 A Mutação Vocálica das Cidades do Norte, 115
3.4.3 Princípios gerais de mutações vocálicas, 117
3.5 Origem e evolução do acento tônico, 121
3.5.1 De onde surgiu o acento tônico?, 122
3.5.2 Mudanças típicas em sistemas acentuais tônicos, 124
3.6 Desenvolvimento de tom e mudanças tonais, 127
3.6.1 Tonogênese: como os tons surgem das consoantes, 127
3.6.2 Mudanças de tom, 130
3.6.3 Entonação interagindo com tom, 133
3.6.4 Redução de tom, 134
3.7 Mudanças específicas a certas línguas, 135
3.7.1 Dissimilação, 135
3.7.2 Metátese, 139
3.7.3 Mudanças com motivação fonotática, 141
3.8 Causas da mudança sonora e da mudança fonológica, 142
4 A interação da mudança sonora com a gramática, 145
4.1 Como a mudança sonora afeta a morfologia, 145
4.2 Morfologização, 148
4.3 Alternâncias em construções morfossintáticas, 151
4.4 Inversão de regra, 155
4.5 Telescopagem de regra, 157
4.6 O desenvolvimento de exceções, 158
4.7 A mudança sonora pode ser condicionada gramaticalmente?, 161
4.7.1 Mudanças no contexto morfológico, 162
4.7.2 Mudanças em fronteiras de palavras, 165
4.7.3 Ambientes alternantes dentro de palavras, 168
4.7.4 Conclusão: mudança sonora afetada pela gramática, 171
4.8 Conclusão, 171
5 Mudança analógica, 173
5.1 Analogia, 173
5.2 Analogia proporcional, 174
5.3 Nivelamento analógico, 175
5.4 Produtividade, 180
5.5 Tendências na mudança analógica: a relação primitivo-derivado, 183
5.5.1 A forma básica do paradigma, 184
5.5.2 Subanálise e criação de zeros, 188
5.6 Mudanças dentro de categorias mais relacionadas, 192
5.7 Extensão, 194
5.8 O desenvolvimento da suplementação, 198
5.9 Reanálise morfológica, 202
5.10 Paralelos entre mudança analógica e linguagem infantil, 204
5.11 Conclusão, 206
6 Gramaticalização: processos e mecanismos, 209
6.1 Introdução, 209
parte i – como se desenvolvem as marcas de futuro, 210
6.2 Estudo de caso: will em inglês, 210
6.3 Futuros flexionais românicos, 215
6.4 Marcas de futuro a partir de verbos de movimento, 216
6.5 Algumas generalizações acerca de futuros e gramaticalização, 218
parte ii – mecanismos de mudança, 220
6.6 Amálgama e redução fonética, 220
6.7 Especialização ou perda de contraste paradigmático, 222
6.8 Expansão de categoria, 225
6.9 Descategorização, 229
6.10 Enrijecimento de posição, 233
6.11 Mudança de significado: desbotamento ou generalização, 234
6.12 Mudança semântica por acréscimo de significado pelo contexto, 236
6.13 Metáfora, 239
6.14 Outras propriedades gerais da gramaticalização, 241
7 Trilhas comuns da gramaticalização, 245
7.1 Introdução, 245
7.2 Tempo e aspecto, 247
7.2.1 A trilha passado/perfectivo, 249
7.2.2 A trilha presente/imperfectivo, 254
7.2.3 A trilha do futuro, 256
7.2.4 Aspectos por derivação, 257
7.3 Morfemas gramaticais que indicam modalidade e modo, 259
7.4 Pronomes pessoais, 263
7.4.1 Pronomes de 3ª pessoa, 263
7.4.2 Pronomes de 2ª pessoa, 265
7.4.3 Pronomes de 1ª pessoa, 266
7.5 Concordância pessoa-número, 267
7.6 O desenvolvimento de artigos definidos e indefinidos, 268
7.7 As fontes das adposições, 269
7.8 O desenvolvimento do caso, 272
7.9 Marcadores discursivos e subjetificação, 273
7.10 O fim do processo de gramaticalização, 276
7.11 Conc
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