Não durma, há cobras

Nesta obra, Daniel L. Everett explora as profundezas intrigantes da linguagem e da cultura. O autor nos apresenta a língua pirahã, uma língua singular, sem números e com nuanças tonais únicas. Sua experiência com a Comunidade Pirahã, na Amazônia, oferece uma perspectiva sobre a complexidade e a diversidade das línguas humanas. Estuda a influência da linguagem na percepção do mundo, desafiando noções arraigadas sobre a comunicação. Este livro é uma jornada para examinar as raízes culturais e antropológicas que afetam nossa comunicação e compreensão da realidade. Uma obra que vai além do acadêmico, oferecendo ao leitor uma experiência reveladora e esclarecedora. Um mundo de informações ricas e perspicazes que desafiam a maneira como pensamos sobre a linguagem e a vida.

Sumário Algumas notas sobre a linguagem pirahã usada neste livro, 9 Prefácio, 11 Prólogo, 13 Primeira parte – Vida, 19 1. Descobrindo o mundo dos Pirahãs, 21 2. A Amazônia, 45 3. O custo do discipulado, 54 4. Às vezes você comete erros, 87 5. Cultura material e ausência de ritual, 103 6. Família e comunidade, 122 7. Natureza e a imediatidade da experiência, 159 8. Um adolescente chamado Túkaaga: assassinato e sociedade, 190 9. Terra para viver livre, 198 10. Caboclos: vinhetas da vida amazônica brasileira, 209 Segunda parte – Linguagem, 231 11. Mudando os canais com os sons pirahãs, 233 12. Palavras pirahãs, 252 13. De quanta gramática as pessoas precisam?, 265 14. Valores e diálogo: a parceria entre linguagem e cultura, 273 15. Recursão: a linguagem como uma boneca matrioska, 291 16. Cabeças tortas e cabeças retas: perspectivas sobre linguagem e verdade, 316 Terceira parte – Conclusão, 337 17. Convertendo o missionário, 339 Epílogo – Por que se preocupar com outras culturas e línguas?, 353 Agradecimentos, 359 Referências, 362 Índice Remissivo, 364