A sombra em nós

A sombra é aquilo que nenhum ser humano quer ser, mas é: nós apresentamos e destacamos certos aspectos nossos, enquanto reprimimos para o inconsciente os aspectos indesejados da personalidade. Muitas vezes, a sombra é projetada sobre os outros – por exemplo, sobre os estrangeiros ou os fugitivos – e é combatida neles. Nesta obra de referência sobre o conceito da sombra de C.G. Jung, a analista e psicoterapeuta de renome Verena Kast nos mostra: quando estamos dispostos a assumir responsabilidade pelos nossos lados sombrios, a sombra -se transforma em um a força que nos torna mais humanos e nos vitaliza.

Sumário Prefácio, 7 A sombra: um conceito de C.G. Jung, 9 Persona e sombra, 13 A função da persona, 16 A socialização da persona, 18 A existência embelezada e a sombra, 21 A sombra, 25 A sombra dos outros é interessante, 28 A nossa própria sombra é um incômodo, 30 A defesa contra a sombra, 32 O doppelgänger, 34 Irmãs-sombra/irmãos-sombra, 37 Sobre o convívio com a sombra cotidiana, 39 Pego num comportamento de sombra, 44 A imposição da sombra, 45 A “persona impessoal”, a “sombra impessoal”, 51 A sombra como o estranho, 55 O estranho como aquilo que fascina, 57 O estranho como o assombroso, 60 A sombra como os estrangeiros, 61 Mas será que realmente somos tão estranhos uns para os outros?, 63 A sombra coletiva, 65 O mal, 66 A sombra coletiva e a questão de uma ética nova, 71 A sombra coletiva, 74 Uma nova ética?, 77 Modelos de aceitação da sombra, 87 Aceitação da sombra no mito, 87 Inana e Eresquigal, 88 Aceitação da sombra no conto de fadas, 96 Por meio do desenvolvimento à aceitação de uma sombra complementar, 112 A luta com a sombra: Gilgamesh e Enquidu, 118 Luta com a sombra – amizade de conflito, 123 A aceitação da sombra complementar e da sombra análoga, 127 A sombra complementar – o lado desconhecido, 127 A aceitação da sombra análoga por meio da luta, 130 O que dificulta a aceitação da sombra, 133 Prefiro morrer a ser humilhado, 133 O conglomerado de sombras, 139 A sombra no relacionamento, 147 Fazer com que o outro “digira” nossa sombra, 148 A delegação da sombra, 152 A sombra “compartilhada” é mais significativa do que a sombra “solitária”, 153 A sombra dos ideais relacionais, 157 A sombra da família, 159 A força explosiva da sombra, 165 As mulheres sombreadas, 169 Conclusão, 173 Agradecimentos, 177 Bibliografia, 179