Crítica da razão prática

Essa obra mostra-se fundamental para a compreensão da filosofia moral kantiana na medida em que Kant, respondendo às diversas objeções levantadas por seus contemporâneos, oferece uma nova exposição da razão prática pura - com recurso à polêmica noção de "fato da razão" -, apresenta uma concepção mais elaborada do conceito de respeito enquanto sentimento moral e introduz os conceitos de sumo bem e de postulados práticos para dar resposta ao problema da relação entre felicidade e virtude.

Apresentação, 7 Prefácio, 15 Introdução – Da ideia de uma crítica da razão prática, 29 Primeira parte – Doutrina dos elementos da razão prática pura, 31 Primeiro livro – A analítica da razão prática pura, 33 Primeiro capítulo – Dos princípios da razão prática pura, 33 § 1. Definição, 33 Escólio, 34 § 2.Teorema I, 36 § 3. Teorema II, 37 Corolário, 38 Escólio I, 38 Escólio II, 41 § 4. Teorema III, 44 Escólio, 45 § 5. Problema I, 46 § 6. Problema II, 47 Escólio, 47 § 7. Lei fundamental da razão prática pura, 49 Escólio, 49 Corolário, 51 Escólio, 51 § 8. Teorema IV, 53 Escólio I, 55 Escólio II, 56 I. Da dedução dos princípios da razão prática pura, 65 II. Da autorização da razão pura, em seu uso prático, a uma ampliação que não lhe é por si mesma possível no uso especulativo, 76 Segundo capítulo – Do conceito de um objeto da razão prática pura, 85 Tábua das categorias da liberdade em vista dos conceitos de bem e mal, 95 Da típica da faculdade de julgar prática pura, 96 Terceiro capítulo – Dos móbiles da razão prática pura, 102 Elucidação crítica da analítica da razão prática pura, 121 Segundo livro – Dialética da razão prática pura, 143 Primeiro capítulo – De uma dialética da razão prática pura em geral, 143 Segundo capítulo – Da dialética da razão pura na determinação do conceito de sumo bem, 147 I. A antinomia da razão prática, 151 II. Supressão crítica da antinomia da razão prática, 152 III. Do primado da razão prática pura em sua ligação com a razão especulativa, 158 IV. A imortalidade da alma como um postulado da razão prática pura, 160 V. A existência de Deus como um postulado da razão prática pura, 162 VI. Sobre os postulados da razão prática pura em geral, 170 VII. Como é possível pensar uma ampliação da razão pura, em um propósito prático, sem com isso ampliar ao mesmo tempo seu conhecimento enquanto especulativo?, 172 VIII. Do assentimento a partir de uma demanda da razão pura, 182 IX. Da proporção das faculdades do homem sabiamente adequada à sua destinação prática, 186 Segunda parte – Doutrina do método da razão prática pura, 189 Conclusão, 203 Glossário, 207