Fenomenologia do espírito

Esta tradução da Fenomenologia do espírito foi publicada pela Vozes em 1992 em dois volumes e já teve cinco edições. Dez anos depois, aparece a tradução corrigida, em um só volume: é quase uma nova tradução, pois o original alemão foi cotejado linha por linha, e ainda comparado com as duas traduções francesas mais recentes. Este livro assinalou, em 1807, um marco no trabalho de Hegel, que começou a publicar sua primeira tentativa de construir um Sistema de Filosofia, com a Fenomenologia do Espírito, onde a fenomenologia desempenha uma função fundamental: a introdução à Ciência. A intenção do autor é articular com o fio de um discurso científico - ou com a necessidade de uma lógica - as figuras do sujeito ou da consciência que se desenham no horizonte do seu afrontamento com o mundo objetivo.

Nota do tradutor, 7 Apresentação – A significação da Fenomenologia do espírito – por Henrique Vaz, 11 Prefácio, 23 Introdução, 69 I. A certeza sensível ou: o Isto ou o ‘Visar’, 83 II. A percepção ou: a coisa e a ilusão, 93 III. Força e entendimento; fenômeno e mundo suprassensível, 106 IV. A verdade da certeza de si mesmo, 135 A – Independência e dependência da consciência-de-si: dominação e escravidão, 142 B – Liberdade da consciência-de-si: estoicismo, cepticismo e a consciência infeliz, 151 V. Certeza e verdade da razão, 171 A – Razão observadora, 178 a – Observação da natureza, 179 b – A observação da consciência-de-si em sua pureza e em sua referência à efetividade exterior: leis lógicas e leis psicológicas, 213 c – Observação da relação da consciência-de-si com sua efetividade imediata: fisiognomia e frenologia, 219 B – A efetivação da consciência-de-si racional através de si mesma [a razão ativa], 245 a – O prazer e a necessidade, 252 b – A lei do coração e o delírio da presunção, 256 c – A virtude e o curso-do-mundo, 263 C – A individualidade que é para si real em si e para si mesma, 270 a – O reino animal do espírito e a impostura – ou a Coisa mesma, 272 b – A razão legisladora, 287 c – A razão examinando as leis, 291 VI. O espírito, 298 A – O espírito verdadeiro. A eticidade, 301 a – O mundo ético. A lei humana e a lei divina, o homem e a mulher, 302 b – A ação ética. O saber humano e o divino, a culpa e o destino, 313 c – O estado de direito, 324 B – O espírito alienado de si mesmo. A cultura, 329 1 – O mundo do espírito alienado de si, 331 a – A cultura e o seu reino da efetividade, 332 b – A fé e a pura inteligência, 356 2 – O Iluminismo, 363 a – A luta do Iluminismo contra a superstição, 365 b – A verdade do Iluminismo, 386 3 – A liberdade absoluta e o terror, 392 C – O espírito certo de si mesmo. A moralidade, 400 a – A visão moral do mundo, 401 b – A dissimulação, 410 c – A boa consciência – A bela alma, o mal e o seu perdão, 420 VII. A religião, 447 A – A religião natural, 454 a – A luminosidade, 456 b – A planta e o animal, 457 c – O artesão, 459 B – A religião da arte, 462 a – A obra de arte abstrata, 464 b – A obra de arte viva, 473 c – A obra de arte espiritual, 477 C – A religião manifesta, 490 VIII. O saber absoluto, 517 Glossário, 533 Livros utilizados, 535