Crítica da razão pura

Crítica da razão pura, principal obra de Immanuel Kant, divide a história da filosofia em duas: antes e depois da Crítica. Num momento em que a filosofia dividia-se em racionalistas de um lado e empiristas de outro, procurou Kant demonstrar que o nosso conhecimento é, necessariamente, tanto empírico como racional, inaugurando, com isso, uma posição singular no debate filosófico, criando as bases para a Teoria do Conhecimento como disciplina filosófica. Entrar no universo da Crítica da razão pura é aceitar o desafio, colocado pelo próprio Kant, de evitar o dogmatismo sem cair no relativismo; evitar o absoluto sem cair no nada.

Nota sobre a tradução, 7 Prefácio à primeira edição, 17 Prefácio à segunda edição, 25 Introdução (segundo a edição B), 45 Introdução (segundo a edição A), 65 I. Doutrina transcendental dos elementos, 69 Primeira parte: Estética transcendental, 71 Primeira seção: Do espaço, 73 Segunda seção: Do tempo, 79 Segunda parte: Lógica transcendental, 96 Primeira divisão: Analítica transcendental em dois livros e seus diferentes capítulos e seções, 104 Segunda divisão: Dialética transcendental em dois livros e seus diferentes capítulos e seções, 275 II. Doutrina transcendental do método, 527 Primeiro capítulo: A disciplina da razão pura, 529 Segundo capítulo: O cânone da razão pura, 579 Terceiro capítulo: A arquitetônica da razão pura, 600 Quarto capítulo: A história da razão pura, 612 Glossário, 615